Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros










Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. educ. méd ; 47(1): e040, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1441242

RESUMO

Resumo: Introdução: O isolamento social adotado no Brasil durante a pandemia da Covid-19 ocasionou mudanças emergenciais nas formas de ensino, como a utilização de aulas remotas. Além dos fatores estressores inerentes à restrição da mobilidade e do contato interpessoal, as incertezas acadêmicas geradas pelas alterações no cronograma acadêmico, associado a um atraso na prática clínica, podem ter representado fatores de risco para o desenvolvimento de transtornos mentais e para a piora da qualidade de vida dos estudantes. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade de vida e a saúde mental dos estudantes de Medicina de uma escola médica durante o isolamento social na pandemia da Covid-19. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e analítico, que foi conduzido por meio de questionário autorrespondido que avaliou dados sociodemográficos, a qualidade de vida (WHOQOL-Bref) e a saúde mental (QSG-12 de Goldberg) de estudantes de Medicina da Unifenas no período de junho a outubro de 2020. Participaram do estudo 565 estudantes, de todos os períodos do curso. Realizaram-se análises descritiva e estratificada, e correlação de Pearson utilizando o pacote estatístico Stata versão 11.1. Resultado: Os estudantes perceberam a própria qualidade de vida como boa (64,3 ± 0,43), e a média de escore foi menor no domínio físico (52,22 ± 0,48) e maior no domínio das relações sociais (68,89 ± 0,79). A prevalência de transtornos mentais comuns foi alta (66,9%), e quanto pior a saúde mental, pior foi a qualidade de vida dos alunos (r -6126 - p = 0,000). Os fatores que impactaram negativamente a qualidade de vida e a saúde mental foram: menor renda, estar no ciclo básico, sexo feminino e uso de medicação autorreferida. O apoio recebido dos amigos, parentes e colegas teve impacto positivo na qualidade de vida. A percepção de qualidade de vida e de saúde mental foi melhor nos estudantes que responderam em agosto/setembro/outubro quando comparados com os que responderam em junho/julho. Conclusão: Os estudantes de Medicina pesquisados apresentaram boa percepção da própria qualidade de vida e alta prevalência de transtornos mentais comuns. Os resultados apontam para a necessidade de estudos qualitativos para aprofundar as informações sobre o impacto da pandemia na saúde mental dos estudantes.


Abstract: Introduction: The social isolation adopted in Brazil during the COVID-19 pandemic resulted in the use of remote classes as emergency changes in the teaching methods. In addition to the stressors inherent to the restriction of mobility and interpersonal contact, academic uncertainties generated by changes in the academic schedule, associated with a delay in clinical practice, may have represented risk factors for the development of mental disorders and worsening of the quality of life of students. Objectives: To assess the quality of life and mental health of medical students at a medical school during social isolation in the COVID-19 pandemic. Methodology: This is a quantitative, cross-sectional and analytical study, which was conducted through a self-answered questionnaire that evaluated sociodemographic data, quality of life (WHOQOL-bref) and mental health (Goldberg's GHQ-12) of medical students from UNIFENAS-BH from June to October 2020. A total of 565 students from all semesters of the course participated in the study. Descriptive and stratified analysis and Pearson's correlation were performed using the Stata statistical package, version 11.1. Results: The students perceived their quality of life as good (64.3 ± 0.43), and the mean score was lower in the physical domain (52.22 ± 0.48) and higher in the social relations domain (68 .89 ± 0.79). The prevalence of common mental disorders was high (66.9%) and the worse the mental health, the worse the students' quality of life (r -6126 - p=0.000). The factors that negatively impacted quality of life and mental health were: lower income, attending the basic cycle, being female and using self-reported medication. The support received from friends, relatives and classmates had a positive impact on quality of life. The perception of quality of life and mental health was better among students who answered in August/September/October when compared to those who answered in June/July. Conclusions: The assessed medical students showed a good perception of their quality of life, and a high prevalence of common mental disorders. The results show the need for qualitative studies to obtain further information about the impact of the pandemic on the students' mental health.

2.
Rev. bras. educ. méd ; 43(1,supl.1): 219-227, 2019. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1057611

RESUMO

RESUMO Introdução São muitos os determinantes que comprometem a saúde e a qualidade de vida (QV) de médicos residentes. O conhecimento sobre a QV de residentes permite subsidiar ações para melhorar a QV pessoal e profissional desse público e, assim, garantir melhoria na qualidade do atendimento prestado aos pacientes. Objetivo Avaliar a QV dos residentes de ortopedia brasileiros e os fatores associados. Método Trata-se de um estudo descritivo, transversal e quantitativo, conduzido por meio de questionário autorrespondido, para avaliação da QV dos residentes de ortopedia do Brasil. Foram utilizados o questionário World Health Organization Quality of Life (WHOQOL)-Abreviado e um questionário sociodemográfico. Resultados Participaram deste estudo 250 residentes de ortopedia brasileiros, do terceiro ano. As variáveis que influenciaram positivamente a QV foram: ser disciplinado para o estudo, estudar uma hora ou mais por dia, ter acesso a banco de dados médico-científico, ter domínio de língua estrangeira, ter boa qualidade de sono, avaliar bem sua residência e seu desempenho na residência e já ter escolhido sua subespecialidade na ortopedia. Observou-se ainda neste estudo que os residentes se distribuíram em três grupos com graus de QV distintos. Os indivíduos do grupo que apresentou maior pontuação em todos os domínios se caracterizaram por já ter escolhido a subespecialidade na ortopedia, apresentar excelente/boa qualidade de sono e se autoavaliar bem no desempenho na residência médica. Conclusão Os residentes de ortopedia percebem sua QV como boa a excelente, mas os residentes com qualidade ruim de sono, que não escolheram uma subespecialidade, que estudam menos de uma hora por dia, com baixo desempenho acadêmico e com baixa avaliação da residência têm pior percepção de sua QV. Esses pontos devem ser áreas-alvo para intervenções específicas, a fim de alcançar maior QV.


ABSTRACT Introduction There are many determinants that compromise the health and quality of life of resident physicians. Knowledge about the residents' quality of life subsidize actions to improve personal and professional quality of life of these individuals and thus ensure improvement in the quality of care provided to patients. Objective To evaluate the quality of life of Brazilian orthopedic residents and the factors that influence it. Method This is a descriptive, cross-sectional and quantitative study conducted through a self-answered questionnaire to assess the quality of life of orthopedic residents in Brazil. The WHOQOL-abbreviated quality of life questionnaire and a demographic questionnaire were used. Results A total of 250 third-year orthopedic residents participated in this study. The variables that positively influenced the quality of life were: being well-organized for studying, studying 01 h or more per day, having access to the scientific database and speaking a foreign language, having a good quality of sleep, having a good evaluation of one's residency and residency performance and having chosen one's sub-specialty in orthopedic. It was also observed in this study that the residents were distributed in three groups with different quality of life degrees (with significant difference between them): Degree III > Degree II > Degree I. The individuals in the group of Degree three, who showed higher scores in all domains (71.7 to 81.1), mostly comprehends those who have already chosen the sub-specialty in orthopedic, have an excellent/good quality of sleep and evaluate their performance in the medical residency as good. Conclusion Orthopedic residents perceive their QoL as being good to excellent, but residents with poor sleep quality, those who have not chosen a subspecialty, who study less than an hour per day, have poor academic performance, and poor residency evaluation, have a worse perception of their QoL. These issues should be the targeted areas for specific interventions aiming to achieve a higher level of QoL.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...